Meu coração vai batendo devagar como uma borboleta suja sobre este jardim de trapos esgarçados em cujas malhas se prendem e se perdem os restos coloridos da vida que se leva. Caio Fernando Abreu
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
TALVEZ, SIM. MAS SÓ TALVEZ.
“Ficar bem nem sempre deixa outras opções. É estranho quando as coisas simplesmente têm de terminar. É o estágio onde todos os sentimentos já evoluíram para um nada. É o nada que você optou para parar de sentir dor. No início você briga, chora, faz drama mexicano. Então percebe que é cansativo demais manter esse jeito de levar as coisas. Acostuma-se… Não que pare de doer, mas que cai no seu entendimento que às vezes perdemos algo e não há solução. No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero, até que a vida o faça realmente ser. Talvez os amores eternos sejam amenos e os intensos, passageiros. É isso.”
Do sempre nosso,Caio Fernando Abreu.
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3 comentários:
É como você muito bem disse: "o nada que você optou." E eu digo: O nada vazio e sem espaço que você se condenou. Lembre-se de estudar a bandeira de Minas Gerais. "Libertas Quae Sera Tamem."
As coisas que vivo são consequências das atitudes que fiz: isso é um fato! Um fato que, por um lado, me pesa com o arrependimento pelas coisas que fiz e me trouxeram sofrimento e, por outro lado, me enche de esperança pela possibilidade de fazer tudo diferente de agora em diante. O que me desesperaria seria a certeza de um destino ruim. Se não há destino: tudo é possível!
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