terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Eu sei, não é assim, mas deixa eu fingir e rir



Esta noite tive um sonho com você. Sonhei que você telefonava para mim. Estranho, né? Por que você ligaria para mim? Assim, sem motivo? Pois é... mas os sonhos tem isso de bom: não possuem compromisso com a realidade. Conversamos durante um bom tempo. Falei da ioga, do trabalho e do meu nervosismo dos últimos dias. Você falou do acampamento, do trabalho e da saudade dos últimos dias. Foi um sonho doido. Sei que você começou contando da dificuldade que foi redescobrir o número do meu telefone. Uma verdadeira saga! Coisa de filme, de novela, de sonho mesmo... Sei que você disse algo sobre sentimentos que não são pesados, mas são intensos.

Mas é claro que foi sonho. Se fosse verdade, eu teria dito muito mais. Teria falado das coisas que lembro. Talvez se eu falasse que lembro já seria suficiente. Mas é que eu me lembro de muita coisa, sabe? Lembro que você balançava muito a perna enquanto falava. (Será que você ficaria balançando a perna enquanto falasse comigo ao telefone?) Lembro de café, cigarros e gripe que aparecia por causa de limão. Lembro de datas. Lembro de corações batendo ou se batendo, não sei... Lembro de frases, de risos... Havia muito risos entrecortando nossa conversa ao telefone. Alguns silêncios também.

Pensei em te ligar e te contar do sonho que tive, mas fiquei com medo de você não ter tempo para ouvir. Lembro que você não tinha tempo. Não tinha tempo para minha intensidade e, talvez, nem para a sua. Não liguei, não ligamos.

Autor desconhecido

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Eu só quero você!



Eu não vou te pedir nada. Não vou te cobrar aquilo que você não pode me dar. Mas uma coisa, eu exijo. Quando estiver comigo, seja todo você. Corpo e alma. Às vezes, mais alma. Às vezes, mais corpo. Mas, por favor, não me apareça pela metade. Não me venha com falsas promessas. Eu não me iludo com presentes caros. Não, eu não estou à venda. Eu não quero saber onde você mora. Desde que você saiba o caminho da minha casa. Eu não quero saber quanto você ganha. Quero saber se ganha o dia quando está comigo.




Do sempre nosso, Caio F. Abreu