quarta-feira, 25 de junho de 2014

MAS E SE EU TIVESSE FICADO?

"Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais -por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia –qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.Eu prefiro viver a ilusão do quase, quando estou "quase" certa que desistindo naquele momento vou levar comigo uma coisa bonita. Quando eu "quase" tenho certeza que insistir naquilo vai me fazer sofrer, que insistir em algo ou alguém pode não terminar da melhor maneira, que pode não ser do jeito que eu queria que fosse, eu jogo tudo pro alto, sem arrependimentos futuros! Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, que com a certeza de ter acabado em dor. Talvez loucura, medo, eu diria covardia, loucura quem sabe!”

Caio Fernando Abreu

domingo, 22 de junho de 2014

UMA DEFINIÇÃO NÃO ENCONTRADA NO DICIONÁRIO



Não ir embora: ato de confiança e amor, comumente decifrado pelas crianças.




Do livro: A menina que roubava livros, de Markus Zusak.

A BOLSA AMARELA


Livro A BOLSA AMARELA, de Lygia Bojunga. Um livro infanto-juvenil, ótimo para adultos também.
 
"As vezes a gente quer muito uma coisa e então acha que vai querer a vida toda.Mas aí o tempo passa.E o tempo é o tipo de sujeito que adora mudar tudo. Um dia ele muda você e pronto: você enjoa de ser pequena e vai querer crescer."

domingo, 1 de junho de 2014

TERNURA...