domingo, 31 de agosto de 2008

A tecnologia na educação!!!!!

Vemos atualmente os grandes avanços da tecnologia. Estamos vivendo a época da imagem, do som, das cores, da multimídia, vivemos na época dos sites de busca, dos hipertextos, vivemos na época do dinamismo, da praticidade, vivemos na sociedade da informação. Como professores devemos repensar a nossa prática que não pode ignorar tudo isso. Como usar a tecnologia em favor do processo de ensino-aprendizagem? Para o início desse esclarecimento, temos o texto abaixo:

http://72.14.205.104/search?q=cache:mYcUzP0gn0cJ:bbs.metalink.com.br/~lcoscarelli/PrespedMM.doc+o+uso+da+informatica+como&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=1&gl=br

A voz do Silêncio

Pior do que a voz que cala,
é um silêncio que fala.

Simples, rápido! E quanta força!

Imediatamente me veio à cabeça situações
em que o silêncio me disse verdades terríveis,
pois você sabe, o silêncio não é dado a amenidades.
Um telefone mudo. Um e-mail que não chega.
Um encontro onde nenhum dos dois abre a boca.

Silêncios que falam sobre desinteresse,
esquecimento, recusas.

Quantas coisas são ditas na quietude,
depois de uma discussão.
O perdão não vem, nem um beijo,
nem uma gargalhada
para acabar com o clima de tensão.

Só ele permanece imutável,
o silêncio, a ante-sala do fim.

É mil vezes preferível uma voz que diga coisas
que a gente não quer ouvir,
pois ao menos as palavras que são ditas
indicam uma tentativa de entendimento.

Cordas vocais em funcionamento
articulam argumentos,
expõem suas queixas, jogam limpo.
Já o silêncio arquiteta planos
que não são compartilhados.
Quando nada é dito, nada fica combinado.

Quantas vezes, numa discussão histérica,
ouvimos um dos dois gritar:
"Diz alguma coisa, mas não fica
aí parado me olhando!"

É o silêncio de um, mandando más notícias
para o desespero do outro.

É claro que há muitas situações
em que o silêncio é bem-vindo.
Para um cara que trabalha
com uma britadeira na rua,
o silêncio é um bálsamo.
Para a professora de uma creche,
o silêncio é um presente.
Para os seguranças de um show de rock,
o silêncio é um sonho.

Mesmo no amor,
quando a relação é sólida e madura,
o silêncio a dois não incomoda,
pois é o silêncio da paz.

O único silêncio que perturba,
é aquele que fala.

E fala alto.

É quando ninguém bate à nossa porta,
não há emails na caixa de entrada
não há recados na secretária eletrônica
e mesmo assim, você entende a mensagem
Marta Medeiros

sábado, 23 de agosto de 2008

A NATUREZA HUMANA

Ouvi uma música recentemente que dizia que temos que ter algo que nos impulsione e nos faça ter vontade de levantar no dia seguinte. E realmente o ser humano precisa ter um motivo para viver. Não sei se isso realmente existe, mas precisamos acreditar que sim. E assim vivemos: a procura de algo ou de alguém. Reclamamos o tempo todo. Infinitamente insatisfeitos, vamos vivendo procurando algo ou alguém que nunca encontraremos. Não sou pessimista ou fatalista. Isso é real. Isso é explicado pelo simples fato de ninguém ser perfeito para ninguém e que os seres humanos perdem muito tempo pensando em si mesmo. Só pensamos em ser amados e nunca em amar, pensamos no que nos faria feliz e nunca no que eu preciso fazer para fazer alguém feliz. Não confiamos em ningúem, porque também ninguém pode confiar em nós. Esperamos do outro determinadas atitudes que nem sempre virão. Nos decepcionamos. Sofremos. E ficamos sem chão porque de repente ficamos sem motivo para poder levantar amanhã. Recomeçamos a busca apoiados em nossas esperanças que são os cacos de nós mesmos. Quando menos percebemos, estamos crendo em alguém de novo. Não vai dar certo de novo. Resultado: decepção, sofrimento, esperança, nova busca. Mas esse ciclo não fica exatamente igual. Crescemos sempre, nos recontruímos sempre. Tudo isso para podermos nos tornar seres humanos menos egoístas, menos imaturos, mais completos, mais inteiros. Não sei se isso realmente existe, mas precisamos acreditar que sim.

Meu coração vai batendo devagar como uma borboleta suja sobre este jardim de trapos esgarçados em cujas, malhas se prendem e se perdem os restos coloridos da vida que se leva. Caio Fernando Abreu