segunda-feira, 17 de agosto de 2015


sexta-feira, 31 de julho de 2015

A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS

de Markus Zusak.


 

"Eu poderia me apresentar apropriadamente, mas, na verdade, isso não é necessário. Você me conhecerá o suficiente e bem depressa, dependendo de uma gama diversificada de variáveis. Basta dizer que, em algum ponto do tempo, eu me erguerei sobre você, com toda a cordialidade possível. Sua alma estará em meus braços. Haverá uma cor pousada em meu ombro. E levarei você embora gentilmente."

quarta-feira, 8 de julho de 2015


sábado, 4 de julho de 2015

Algumas, sim! Mas só algumas.




"Algumas vidas, sim, podem caber perfeitamente nos trilhos de um bonde. São essas arrumadas, temerosas e tão tolas que supõem que os bondes chegarão em segurança a seu destino. Mas outras (sempre as mais interessantes) não cabem em trilho algum. Têm um preço, essas vidas que correm desgovernadas, à procura não de ilusórias seguranças materiais, mas daquele "ver a face de Deus" de que falava Cazuza. O preço? A rejeição social, a maldição, a marginalidade. O prêmio? Quem sabe apenas a intensidade. Chegar mais perto de Deus. E também do Diabo."


Do sempre nosso, CFA.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Eu sei, não é assim, mas deixa eu fingir e rir



Esta noite tive um sonho com você. Sonhei que você telefonava para mim. Estranho, né? Por que você ligaria para mim? Assim, sem motivo? Pois é... mas os sonhos tem isso de bom: não possuem compromisso com a realidade. Conversamos durante um bom tempo. Falei da ioga, do trabalho e do meu nervosismo dos últimos dias. Você falou do acampamento, do trabalho e da saudade dos últimos dias. Foi um sonho doido. Sei que você começou contando da dificuldade que foi redescobrir o número do meu telefone. Uma verdadeira saga! Coisa de filme, de novela, de sonho mesmo... Sei que você disse algo sobre sentimentos que não são pesados, mas são intensos.

Mas é claro que foi sonho. Se fosse verdade, eu teria dito muito mais. Teria falado das coisas que lembro. Talvez se eu falasse que lembro já seria suficiente. Mas é que eu me lembro de muita coisa, sabe? Lembro que você balançava muito a perna enquanto falava. (Será que você ficaria balançando a perna enquanto falasse comigo ao telefone?) Lembro de café, cigarros e gripe que aparecia por causa de limão. Lembro de datas. Lembro de corações batendo ou se batendo, não sei... Lembro de frases, de risos... Havia muito risos entrecortando nossa conversa ao telefone. Alguns silêncios também.

Pensei em te ligar e te contar do sonho que tive, mas fiquei com medo de você não ter tempo para ouvir. Lembro que você não tinha tempo. Não tinha tempo para minha intensidade e, talvez, nem para a sua. Não liguei, não ligamos.

Autor desconhecido