- ... é isso doutor! É isso o que eu sinto. São esses os sintomas. O que você acha?
-É... os sintomas não deixam dúvidas. É claro o seu problema!
- O que eu tenho doutor?
-Incapacidade de amar. E outros problemas advindos dessa doença: desconfiança, falta de paciência e outros.
-E isso é grave? Tem cura?
-Sinto muito, mas não tem cura. Mas fique tranquila: isso pode ser tratado e você pode viver normalamente tomando iniciativas simples.
-Ai... O que devo fazer?
-Aproveite muito os momentos com sua família, pois eles tem o poder de despertar em você o mais verdadeiro dos sentimentos. Você precisa ter bons amigos, conviver com pessoas sinceras e alegres que gostem de você de verdade, que te ajudem, que te faça rir e, assim, você conseguirá fazer bem a elas tanto quanto elas fazem a você. Afaste-se das pessoas falsas, pessimistas e egoístas, do contrário seu caso pode se agravar fatalmente. Não viva em ambientes que te tornam estressada ou nervosa.
- E isso será suficiente? E se eu não conseguir? E se as pessoas não entenderem?
- Fique tranquila. As pessoas olharão para você, mas não perceberam a sua anomalia. Se você seguir rigorosamente o tratamento, tenho certeza que você será uma menina alegre. E é bem possível que, em alguns momentos, você até consiga ser feliz...
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